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terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Sobre expectativas


      Olá a todos! Primeiro de tudo, um Feliz Natal e um Ano Novo relativamente atrasados. A minha ausência do blog se resume na minha formatura, o caminho até lá, e falta de disposição para sentar e ler um bom livro, o que complica para falar alguma coisa aqui. Sobre esse último, já entrou para a lista de resoluções de 2017 (vejam que não é "lista de promessas", é "resoluções", "coisas que serão efetivamente feitas") dar um jeito de largar o telefone de lado pra poder realmente ler alguma coisa, mas vou falar disso  ainda neste post.
      O fato é que o meu planejamento efetivo de vida terminava na formatura. Até a formatura, planejei - e corri atrás - de muita coisa. Mas agora, não tenho nenhum plano desse quilate. Nenhum que possa definir a minha vida e que dependa única e exclusivamente da minha pessoa, tal como a formação acadêmica. Sim, porque como a minha vocação não é religiosa, para ser algo que dependa, neste mundo, mais de mim do que dos outros, então dependo de outra pessoa para concretizá-la - e com isso, definir minha vida de vez -, uma vez que casamento não se faz sozinho (fica a dica pra você que carrega o relacionamento nas costas 99% do tempo e acha que se casar conserta, ou que está mais empolgado(a) em se casar do que a(o) namorada(o) e acha que você resolvendo é o que importa. Não é bem assim não, viu?). Até você se formar, você vai planejando sua vida. E depois?
      A grande verdade disso é que esse "depois" é exatamente aquilo que você sonha aos 18, mas de uma forma um pouco menos romântica. Você já se formou em alguma coisa, aprendeu alguma profissão - ou pelo menos aprendeu a ser mais maduro - já cumpriu essa obrigação social (porque, convenhamos, quando você está no final do Ensino Médio, ninguém quer saber o que realmente te fará realizado, querem é que você passe no vestibular e se forme e pronto. Se for Medicina, Engenharia ou Direito então, melhor ainda, você é o tesourinho da família, ainda que a última coisa que você queira na vida seja plantões de madrugada, cálculos complexos ou mandar sua ética à merda em várias situações se quiser sobreviver), agora você pode fazer o que você quiser da sua vida. Mas agora, o que você quer é conseguir pagar as contas do mês e não se endividar demais. Você quer poder bancar suas farras com os amigos e as viagens com a turma sem que isso te arrebente financeira e profissionalmente. Você não é mais aquela criatura de 18 anos que acha que é adulto e que quer "curtir a vida adoidado". Você tem certeza de que você tem muito o que aprender com a vida e quer "curtir a vida responsavelmente". Esse "depois" é quando você começa a viver de fato a sua vida, quando todas as suas expectativas de futuro estão ali na sua frente, e cabe a você vivê-las ou não de acordo com o cenário e a sua postura frente a ele. Principalmente porque quando isso acontece, você já não é mais aquela pessoa que criou primeiro as expectativas. E mesmo que seja, o cenário nem sempre é o mesmo de quando você criou essas benditas
       Se você virasse para a Fernanda que há 4 anos atrás passou em Administração no IFMG de Formiga e que migrou para a PUC Arcos porque não tinha como estudar em tempo integral, como era o curso do IFMG, e também porque sempre quis a PUC mesmo, e dissesse para ela que durante esses quatro anos ela iria quebrar bastante a cara no amor, mas que no penúltimo ano de faculdade iria achar alguém que iria fazer valer a pena cada esforço que ela fizesse, e ainda iria ensiná-la que realmente amor é decisão (porque mesmo essa pessoa valendo a pena, a Fernanda ainda iria ter aquelas fases de isolamento social, e essa pessoa iria atrapalhar essa fase mesmo sem querer), ela não iria acreditar. Muito menos que logo no final do primeiro ano de faculdade ela iria mandar a Umbanda à PQP e se tornar católica, e que a vida dela não iria virar uma merda por isso, como na Umbanda costumam dizer, muito pelo contrário, a vida da Fernanda realmente iria pra frente. E que apesar de todos os escrúpulos, a Fernanda ainda iria colar e passar cola umas 3 vezes durante os 4 anos da faculdade, e ainda iria receber para fazer trabalhos para os outros (e tomar uns bons canos com isso). Menos ainda que ela iria desistir da música por um tempo, entrar em depressão, conhecer o inferno na Terra, mas que nos 45 do segundo tempo esse jogo iria virar. Ela também iria duvidar seriamente que em algum momento da vida, iria gastar mais do que ganha e ainda desenvolver algumas habilidades que sonhara na infância, tais como a costura. E com certeza ficaria horrorizada se dissessem a ela que em quatro anos ela afirmaria que era uma pirralha metida a besta quando entrou na faculdade. Mas sabem por que? Porque essa Fernanda que entrou na PUC há 4 anos atrás, não é essa que está escrevendo para vocês. Essa que vos escreve tem plena consciência de que o caminho é longo, que a Confissão vai dar uma help das boas, e que por mais ela tivesse acreditado que esses quatro anos não valeram a pena, quando ela finalmente pegou o canudo (porque o diploma o MEC só libera no ano seguinte, sabe-se lá quando), entendeu que fez o melhor que conseguiu fazer.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Gênese



     Olá, pessoal! Como estão? Bem-vindos ao Café Literário, um pequeno espaço onde gostaria de dividir com vocês algumas paixões, principalmente os livros e o café, a salvação de toda e qualquer criatura que, salvo exceções (tais como arritmia cardíaca, por exemplo), precisa de uma forcinha extra para acordar cedo, ou mesmo manter-se acordado ao longo do dia. 
     Essa primeira postagem tem três objetivos: o primeiro deles é apresentar a proposta do blog para vocês. Esse é um espaço para compartilhamento de experiências, em especial as literárias. Toda postagem terá uma foto e um texto, sendo que o uso da primeira poderá ser feito sem problemas, enquanto que o uso do texto, apenas com os devidos créditos, OK? 
     Segundo objetivo: considerando que, como a maioria de vocês, leitores, eu trabalho o dia todo, não posso prometer postagens regulares, principalmente porque também estou no último ano da faculdade de Administração, o que me toma bastante tempo.
     E o terceiro, porém não menos importante, tem a ver com a faculdade. Neste semestre estaremos fazendo um projeto de negócio, e o meu grupo está pensando numa livraria com cafeteria, que muito provavelmente levará o nome do blog. Então, algumas postagens serão marcadas com a tag #projetofacul, a fim de identificar o que for relacionado a esta livraria (quase) fictícia.

Boas leituras!

Fernanda