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terça-feira, 21 de maio de 2019

#Resenha - A Vida de Santa Rita de Cássia - Pe. José Rodrigues Cabezas #Catholicpost #Sermulher


       Boa noite a todos! Como estão? Espero que bem. O post de hoje é sobre o livro de Maio do Minha Biblioteca Católica, a biografia de Santa Rita de Cássia, escrita pelo Pe. José Rodrigues Cabezas. O box também acompanha um ícone muito bem desenhado da santa, com uma oração no verso, e um outro livro, chamado "A Esmola, ou O Banco mais Vantajoso e Infalível", de André Beltrami, sobre o qual falarei depois. Resolvi não fazer com esse box o que fiz com esse aqui, esse, e esse porque esse livro sobre a esmola, assim como o que acompanha o livro de Dom Bosco, não são apenas livros a parte, como também livros bastante extensos, ao contrário dos outros que citei, portanto, haverão posts a parte sobre eles.
       De todas as biografias de Santa Rita de Cássia, a mais abrangente que se tem notícia é essa do Padre Cabezas - assim como a biografia mais abrangente de São Paulo Apóstolo é a de Alphonse Tricot - e por mais incrível que possa parecer, esse livro é relativamente pequeno (a biografia de Dom Bosco tem mais de 500 páginas, para se ter uma ideia), se compararmos com a maior parte dos livros do gênero. Apesar de o estilo de escrita empregado no livro não ser exatamente o meu favorito - na verdade, é o que me fez ter uma concepção erra de santidade durante anos da minha vida - devido ao fato de contar a vida do santo como se tudo sempre houvesse sido perfeito em sua vida material e espiritual, quando na realidade a coisa não funciona bem assim o tempo todo, confesso que gostei bastante da história da santa. E mesmo com esse estilo, o autor soube tratar com bastante clareza das dificuldades vividas por essa mulher ao longo de sua vida, o que acredito que tenha me facilitado bastante a leitura pra mim.
       Duas coisas me chamaram bastante a atenção na leitura do livro. A primeira delas é a própria postura de Santa Rita diante das piores circunstâncias da vida. Ela não era uma mulher "durona". Era uma mulher forte. Não agia como se não sofresse, ou como se estivesse muito acima da situação, como somos ensinados desde pequenos como sendo a postura de alguém forte, principalmente quando se trata de nós, mulheres. Ela sentia, sofria e chorava, mas ainda sim levava a vida da maneira mais leve possível. Não negava seus sentimentos e sensibilidade. Antes, os orientava para o cuidado com o próximo e a confiança na Providência, de que as coisas iriam se resolver no devido tempo, e que até lá, deveria orar, confiar, e viver.
       A segunda coisa que realmente me chamou a atenção é o fato de que a devoção a ela começou pelo menos 200 anos antes de sua canonização oficial, algo extremamente incomum nos dias de hoje. Antes da leitura eu não era devota de Santa Rita de Cássia, e após a leitura, apesar de continuar não sendo devota da "advogada das causas impossíveis", tenho um pouco mais de atenção para com essa mulher extraordinária cuja vida ainda serve de exemplo para muitos.

P.S.: Se quiserem ver o que veio nesse box de Santa Rita de Cássia, clique aqui