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quarta-feira, 1 de agosto de 2018

#Resenha - O Vampiro Lestat (The Vampire Lestat) - Anne Rice

      Olá a todos! Como estão? Espero que estejam bem, mesmo com esse tempo esquisito que faz um frio tremendo à noite e de manhã cedo, mas esquenta bastante à tarde. E hoje, dando sequencia às resenhas d'As Crônicas Vampirescas, vamos ao segundo livro da série, O Vampiro Lestat.
      Como vocês devem ter visto no post da página, tenho a série "clássica" - incluindo os crossovers com A Vida dos Bruxos Mayfair - completa, mas tudo em inglês. (eu tinha também os três livros d'A Vida dos Bruxos Mayfair, mas resolvi passá-los adiante, e eu meio que me arrependi, mas enfim) E a culpa é desse livro aqui. Isto porque, quando fiz meu aniversário de 17 anos, fui à livraria daqui, a OZ - Livraria e Cyber Café ver se achava um livro para dar de presente de Natal ou aniversário, agora não me lembro, para uma prima minha, e enquanto esperava na fila para pagar o livro dela, dei uma olhada pela loja e achei esse livro bem escondido no meio de vários best-sellers. Saí do meu lugar na fila, peguei ele e decidir dar ele de presente para mim mesma aquele ano. Como eu já queria ter a série completa, e as coisas estavam encaminhando para esse lado de tê-la em inglês, resolvi deixar a vida acontecer. Mas vamos ao que interessa.
      De longe, é a minha história preferida d'As Crônicas, principalmente porque depois de ler Entrevista com o Vampiro eu estava muito curiosa para saber o que havia acontecido com os personagens, e esse livro explica muita coisa que não fica muito clara no primeiro livro, como por exemplo, a origem do Teatro dos Vampiros, ou de como Lestat e Armand se conhecem, mas não foi só isso. Lestat de Lioncourt é um personagem cuja história você quer ouvir depois que lê o Entrevista. E, bom, esse é o livro dele. É a história dele.
      Se em Entrevista com o Vampiro temos a biografia de Louis de Point du Lac, nesse livro temos a biografia de Lestat de Lioncourt, contada por ele mesmo. Da família problemática que viveu nos últimos anos da monarquia francesa, passando por sua relação com a arte e os artistas, como Nicolas de Lenfent, talentoso violinista, seus encontros com diversos vampiros após sua transformação, como Marius, o Romano, na sua busca por saber quem ele é agora, até o encontro com Louis na Nova Orleans das plantations e sua situação presente, que no livro é no ano de 1984, tendo que lidar com todo o conhecimento adquirido até então, e consumido pelo desejo de quebrar a principal regra dos vampiros, que é não contar a nenhum humano sobre sua existência, através de uma banda de rock que tocava perto de onde ele estava morando, e também do livro que temos em mãos.
      Dentre os vários personagens, três merecem ser mencionados aqui. O primeiro deles é Gabrielle de Lioncourt, a reclusa mãe de Lestat. Uma mulher bastante reservada e inteligente, mas ao mesmo tempo, avessa aos laços humanos, preferindo levar uma vida mais solitária. É uma das pessoas com quem ele possui um forte laço afetivo, não apenas por ela ser sua mãe, mas também porque parece ser a única que realmente o entende.
      O segundo personagem é Marius, que nos chama a atenção nesse livro da mesma forma que Lestat nos chama a atenção em Entrevista com o Vampiro. Mas Marius é um pouco mais discreto. Você sabe que ele é "o cara", mas não sabe exatamente o porquê. Talvez seja porque ele viveu no auge do Império Romano, e parece ser o único vampiro que realmente sabe como viver, e também sabe de onde todos os vampiros vieram: d'Aqueles que Devem Ser Mantidos, um casal de vampiros que aparentemente veio do Antigo Egito, e que estão tão vivos quanto os outros, mas não se movem e não falam.
      O último, mas não menos importante é Nicolas de Lenfent. Um dos poucos amigos de Lestat, é o responsável indireto por sua transformação em vampiro, e cuja história apresenta uma grande e inesperada reviravolta. Além disso, temos também um retrato mais preciso de Armand, o líder do Teatro dos Vampiros, e o outro lado da história vivida entre Louis, Claudia e Lestat.
      A parte final do livro é bastante dinâmica, e te deixa mais em dúvida sobre o futuro do que o final do primeiro livro, da mesma forma que os finais de temporada de muitas séries por aí, ou mesmo o final de Vingadores: Guerra Infinita (se você ainda não viu, espere sair o Blu-Ray e assista, não vai se arrepender), o que, para mim, serviu para fechar a história com chave de ouro. Quanto ao seriado, me parece que a primeira temporada sairá d'O Vampiro Lesltat, e espero sinceramente que fique bem feita. Agora é esperar o desenrolar do seriado. Até lá, vamos lendo os livros e criando expectativas. E quem sabe o que nos espera?