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terça-feira, 1 de março de 2016

Espresso, espresso...

Meu primeiro espresso, na BOVESPA, dois anos atrás

Boa tarde, meus caros! Como vão? Espero que estejam todos bem. Confesso que minha vontade era de começar falando de algum livro, mas como ainda não terminei a leitura, visto que estou lendo dois livros para o meu TCC, mais o livro sobre o qual pretendo falar, então está um pouco difícil falar de livros por enquanto. Por isso, resolvi começar falando sobre café mesmo. Ou melhor, sobre o famoso café espresso.
Como nativa de uma cidade do interior mineiro cuja principal atividade está voltada à agropecuária, e com três empresas, se não me engano, que trabalham com café, e tendo um histórico familiar de pessoas que viveram na roça a vida toda e que, dentre outras coisas, trabalhavam com café, desde pequena tenho contato com o grão, mas somente na adolescência que fui tomar algum gosto por café. Quando eu tinha doze anos aprendi a fazer café, da forma tradicional (coador, garrafa, pó de café...), por causa do serviço, mas até pouco tempo atrás eu tinha preferência pelo solúvel, em especial o cappuccino. Confesso que já tentei gostar de chá, mas, como já falei, há uma história muito forte entre eu e o café para eu realmente tomar gosto por chá. Algum dia em que eu estiver mais inspirada, talvez eu fale um pouco sobre como o hábito de tomar café é encarado por aqui, mas, nas palavras de Aragorn, “esse dia não é hoje” rs... Por hora, vou me ater ao meu relacionamento com a bebida.
Comecei a realmente gostar de café tem pouco tempo. Quando se trabalha o dia todo, se estuda à noite, e ainda tem uma vida social, alguma coisa você tem que fazer para não ficar dormindo em alguma dessas circunstâncias. Alguns vão para os energéticos, outros vão para remédios, outros desistem da vida social, e eu acabei indo pelo café mesmo. Existem algumas criaturas abençoadas que não precisam de nada para conciliar essas três coisas (trabalho, vida social, e estudo), mas eu não sou uma delas. Nem eu, nem alguns colegas de faculdade que vão para a faculdade no mesmo ônibus que eu. Mas falando sobre o café, já tinha ouvido falar em espresso há um tempo, mas a primeira vez em que me lembro de realmente ter tomado um foi em uma visita técnica da faculdade à BOVESPA, há dois anos. Achei mais forte que os tradicionais extraforte com que estamos acostumados aqui em casa, preparados no melhor estilo “levanta-defunto” (oito colheres de pó, para uma garrafa de café das grandes), e bem mais saboroso também. Mas até umas duas semanas atrás, achava que o tal do café espresso era coisa para pessoas com dinheiro o bastante para comprarem uma cafeteira do tipo Starbucks – ou uma Dolce Gusto – e que, definitivamente, era algo que eu só teria acesso se fosse parar em algum lugar como a BOVESPA – porque lá eram por volta de três reais, se não me engano, e temos gastos mais importantes a serem considerados. Até que (re)descobri a Cafeteira Italiana.
Não me lembro de porque cargas d’água eu resolvi remexer na Italiana que estava parada por aqui devia ter mais de cinco anos. Meu pai a comprou por alguma razão que não me recordo, talvez seja porque na casa da minha avó, mãe dele, tinha uma que eles usavam com alguma frequência, ou porque ele havia comprado uma para dar de presente à minha prima que iria se casar (uma das muitas primas que tenho, diga-se de passagem) e se lembrou dessa época da casa da minha avó, mas o fato é que quando ele comprou-a, minha mãe não quis usar, e acabou ficando pra mim mesmo. Fiz café nela uma única vez, e, não acostumada com o sabor forte que ela produz, acabei deixando de lado, até uns dias atrás, quando tirei a caixa empoeirada do armário.
Depois de tirar a cafeteira do armário, procurei na internet sobre sua origem, como fazer um bom café nela, e tudo o mais. Acabei descobrindo que ela foi criada para justamente fazer café espresso, e que apesar do modelo tradicional ser de alumínio (e que alguns alegam que deixa um gosto residual no café, mas isto não é unanimidade), existiam modelos em inox. Ambos os o modelos se apresentam com diversas capacidades, e apesar de a Bialetti ter sido a empesa criadora/comerciante desta maravilha em seu modelo tradicional em 1933, várias outras empresas também a fabricam. Também aprendi um pouco sobre o modo de preparo e o melhor pó a ser usado, embora o pó de café comum que compramos também dê certo. Com isso, coloquei a mão na massa. O primeiro café que fiz foi com o pó comum, e ficou com gosto de espresso mesmo. No entanto, no último fim de semana, em uma ida a um supermercado da cidade, acabei encontrando o pó para espresso a R$4,59. Considerando que até então eu achava que o café espresso de verdade era coisa pra rico, quando me deparei com isso resolvi que daria um jeito de comprar um pacote do pó espresso e fazer um café espresso em casa mesmo.
A oportunidade surgiu quando meu pai foi comprar folha A4 para a empresa nesse mesmo supermercado. Pedi pra ele comprar o pó, e quando ele chegou em casa e me entregou o pacote, lá fui eu fazer o café.

O MEU espresso rs... Não tem a "crema" pelo modo como preparei

De fato, é outra coisa. O sabor é outro, o efeito no corpo é outro, até o cheiro é outro. Posso até tomar o café tradicional de manhã cedo, mas quando eu chegar em casa depois do serviço, seja para o que for, sempre que der eu vou fazer um espresso pra mim, e pra quem mais quiser!
Fica a dica para quem quiser um café do tipo espresso em casa, sem precisar gastar no mínimo R$299,00 numa Dolce Gusto Automática (que provavelmente você só vai achar na internet, e esse valor é sem o frete), mais não sei quanto nas cápsulas que só fazem uma xícara. A Moka, como é conhecida a Cafeteira Italiana, custa uns R$79,00 mais ou menos na internet (a que faz no mínimo três xícaras), seu funcionamento é bem simples, e você pode usar qualquer pó de café, ou mesmo comprar o pó do espresso para fazer o café, que o gosto é de espresso MESMO. Só acredito que café solúvel não sirva para nenhuma delas, mas com um pouco de criatividade, dá pra fazer um cappuccino numa moka sem problemas...

Até a próxima!