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domingo, 13 de janeiro de 2019

#Resenha - Os 4 Temperamentos na Educação dos Filhos - Dr. Ítalo Marsili

Perdão pela foto borrada rs... No mais, o "Keep calm and Study your ass off" é bem o estilo do Dr...

      Boa tarde, pessoas! Como estão? Espero que bem. Primeiro de tudo, Feliz Natal e Ano Novo atrasados a todos! Muita saúde, paz e conquistas a todos nós. Gostaria de informar que estou de saco cheio de não conseguir ler um livro inteiro, muito menos de não escrever, e isso me impulsionou a tentar de novo fazer isso tudo, como eu costumava fazer antes da PUC, e espero sinceramente que meu esforço seja recompensado esse ano, porque não aguento mais ficar nessa. No mais, o post de hoje é sobre o primeiro livro que consegui terminar de ler em uns 4 anos, "Os 4 Temperamentos na Educação dos Filhos", do Dr. Ítalo Marsili.
      "Primeiro de tudo, quem diabos é esse cara?". Bom, a culpa de eu conhecer esse livro - bem como o trabalho desse autor como um todo - é das mulheres católicas que sigo no Instagram, tipo a Thais Schmitt, da Loja Stella Maris, e a Rayhanne Zago, do Lírio entre Espinhos, que postavam as respostas dele em seus Stories. Respostas essas bastante práticas e realistas, do tipo que toda criatura que se dispõe a lidar com Coaching, RH, Psicologia e Psiquiatria está passando da hora de dar para as pessoas (um dia ainda falo sobre a minha birra com o pessoal dessas áreas), então comecei a seguí-lo no Instagram. Tem conselhos que não são a coisa mais fácil do mundo - como por exemplo, não reclamar - mas percebi que, pelo menos para mim, quando tento botar em prática, funciona, então aqui estamos. Sugiro que deem em uma olhada no perfil dele no Instagram se quiserem conhecê-lo melhor, pois esse não é exatamente o objetivo deste post. O assunto "temperamentos" é algo que me interessa a algum tempo, então quando soube do livro, pensei em comprá-lo, mas a ideia de passar a leitura dele na frente de todas as outras veio da Michelle, psicóloga, amante de livros, e dona de um dos Instagrams mais interessantes que já vi, o Contra o Mundo Moderno. Dito isso, vamos à resenha de fato.
      O livro fala sobre uma corrente de estudo dos temperamentos humanos baseada nas ideias de filósofos da Grécia Antiga, que afirmavam que devia haver um princípio que regia o mundo, fosse esse princípio o Fogo, a Terra, a Água e o Ar. De forma análoga, o temperamento humano (isto é, a base sobre a qual construímos nossa personalidade, e, as "lentes" que usamos para enxergar o mundo, parafraseando um professor meu da PUC), tem características desses princípios, e considerando esse viés "místico" de quatro elementos, as universidades não levam esse tipo de estudo  muito a sério desde que houve a chamada "desmistificação do mundo", em que a razão pura e simples deve ser o Norte de tudo (algo bastante falho, visto que somos mais do que razão, se pararmos de fato para pensar). Apesar do nome, o livro não serve apenas para que lidemos com a questão dos filhos, mas também para nos relacionarmos com as pessoas de forma geral, e até mesmo conosco mesmos, visto que cada temperamento possui suas características e desafios.
       Eu até poderia falar mais sobre o livro, mas a grande verdade é que eu não devia ter aceitado a sugestão da Michelle de ler esse livro o quanto antes rs... Digo isso porque para mim, a leitura foi pesada. Não consegui entender muita coisa de verdade, o que me atrapalha demais a falar mais alguma coisa, apesar de ter achado a parte prática bastante interessante. Talvez eu consiga entender melhor esse livro se eu fizer a leitura em um outro momento de minha vida, e é exatamente o que farei - e podem ter certeza, farei uma nova postagem sobre esse livro depois dessa leitura - , mas por hora, se você tem uma boa boa dose de autoconhecimento, paciência, disposição para melhorar o modo como você se relaciona consigo mesmo e com o mundo, se você quer aprender algo novo, ou se você é de alguma dessas áreas com as quais eu tenho birra, esta leitura é para você!

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

#Resenha - O Vampiro Lestat (The Vampire Lestat) - Anne Rice

      Olá a todos! Como estão? Espero que estejam bem, mesmo com esse tempo esquisito que faz um frio tremendo à noite e de manhã cedo, mas esquenta bastante à tarde. E hoje, dando sequencia às resenhas d'As Crônicas Vampirescas, vamos ao segundo livro da série, O Vampiro Lestat.
      Como vocês devem ter visto no post da página, tenho a série "clássica" - incluindo os crossovers com A Vida dos Bruxos Mayfair - completa, mas tudo em inglês. (eu tinha também os três livros d'A Vida dos Bruxos Mayfair, mas resolvi passá-los adiante, e eu meio que me arrependi, mas enfim) E a culpa é desse livro aqui. Isto porque, quando fiz meu aniversário de 17 anos, fui à livraria daqui, a OZ - Livraria e Cyber Café ver se achava um livro para dar de presente de Natal ou aniversário, agora não me lembro, para uma prima minha, e enquanto esperava na fila para pagar o livro dela, dei uma olhada pela loja e achei esse livro bem escondido no meio de vários best-sellers. Saí do meu lugar na fila, peguei ele e decidir dar ele de presente para mim mesma aquele ano. Como eu já queria ter a série completa, e as coisas estavam encaminhando para esse lado de tê-la em inglês, resolvi deixar a vida acontecer. Mas vamos ao que interessa.
      De longe, é a minha história preferida d'As Crônicas, principalmente porque depois de ler Entrevista com o Vampiro eu estava muito curiosa para saber o que havia acontecido com os personagens, e esse livro explica muita coisa que não fica muito clara no primeiro livro, como por exemplo, a origem do Teatro dos Vampiros, ou de como Lestat e Armand se conhecem, mas não foi só isso. Lestat de Lioncourt é um personagem cuja história você quer ouvir depois que lê o Entrevista. E, bom, esse é o livro dele. É a história dele.
      Se em Entrevista com o Vampiro temos a biografia de Louis de Point du Lac, nesse livro temos a biografia de Lestat de Lioncourt, contada por ele mesmo. Da família problemática que viveu nos últimos anos da monarquia francesa, passando por sua relação com a arte e os artistas, como Nicolas de Lenfent, talentoso violinista, seus encontros com diversos vampiros após sua transformação, como Marius, o Romano, na sua busca por saber quem ele é agora, até o encontro com Louis na Nova Orleans das plantations e sua situação presente, que no livro é no ano de 1984, tendo que lidar com todo o conhecimento adquirido até então, e consumido pelo desejo de quebrar a principal regra dos vampiros, que é não contar a nenhum humano sobre sua existência, através de uma banda de rock que tocava perto de onde ele estava morando, e também do livro que temos em mãos.
      Dentre os vários personagens, três merecem ser mencionados aqui. O primeiro deles é Gabrielle de Lioncourt, a reclusa mãe de Lestat. Uma mulher bastante reservada e inteligente, mas ao mesmo tempo, avessa aos laços humanos, preferindo levar uma vida mais solitária. É uma das pessoas com quem ele possui um forte laço afetivo, não apenas por ela ser sua mãe, mas também porque parece ser a única que realmente o entende.
      O segundo personagem é Marius, que nos chama a atenção nesse livro da mesma forma que Lestat nos chama a atenção em Entrevista com o Vampiro. Mas Marius é um pouco mais discreto. Você sabe que ele é "o cara", mas não sabe exatamente o porquê. Talvez seja porque ele viveu no auge do Império Romano, e parece ser o único vampiro que realmente sabe como viver, e também sabe de onde todos os vampiros vieram: d'Aqueles que Devem Ser Mantidos, um casal de vampiros que aparentemente veio do Antigo Egito, e que estão tão vivos quanto os outros, mas não se movem e não falam.
      O último, mas não menos importante é Nicolas de Lenfent. Um dos poucos amigos de Lestat, é o responsável indireto por sua transformação em vampiro, e cuja história apresenta uma grande e inesperada reviravolta. Além disso, temos também um retrato mais preciso de Armand, o líder do Teatro dos Vampiros, e o outro lado da história vivida entre Louis, Claudia e Lestat.
      A parte final do livro é bastante dinâmica, e te deixa mais em dúvida sobre o futuro do que o final do primeiro livro, da mesma forma que os finais de temporada de muitas séries por aí, ou mesmo o final de Vingadores: Guerra Infinita (se você ainda não viu, espere sair o Blu-Ray e assista, não vai se arrepender), o que, para mim, serviu para fechar a história com chave de ouro. Quanto ao seriado, me parece que a primeira temporada sairá d'O Vampiro Lesltat, e espero sinceramente que fique bem feita. Agora é esperar o desenrolar do seriado. Até lá, vamos lendo os livros e criando expectativas. E quem sabe o que nos espera?

sábado, 23 de junho de 2018

#Resenha - Entrevista com o Vampiro (Interview With the Vampire) - Anne Rice

      Olá, pessoal! Antes tarde do que nunca, não? Rs... Bom, peço perdão pela demora, aqueles que me conhecem sabem que nos últimos tempos minha vida andou de cabeça pra baixo, entre aulas, tradução e outros trabalhos, e a última coisa que conseguia fazer era ler um bom livro. Mas vamos ao que interessa, afinal de contas, esse é um blog sobre experiências literárias, essencialmente, então vamos ao livro de hoje: Entrevista com o Vampiro, de Anne Rice, autora americana que também escreveu a série de livros "A Vida dos Bruxos Mayfair", "Cristo Senhor"(série romanceada sobre a vida de Cristo), "Bela Adormecida" (uma série erótica-quase-pornográfica, diga-se de passagem), "Songs of the Seraphim"(Um homem que viaja no tempo em busca de redenção, guiado por um anjo) e "The Wolf Gift Chronicles"(Lobisomens). O plano era conseguir ler em janeiro, mas acabou não dando certo, como devem ter visto na página d'O Café no Facebook.
      "Mas histórias de vampiros? Mas não tem a ver com bruxaria, coisa das trevas, magia, essas coisas? Cristão pode ler essas coisas?" Dá uma lidinha nisso aqui, nisso, nisso, e principalmente isso aqui e isso aqui, antes de vir com esse pensamento pra cima de mim, OK? Uma coisa é 50 tons de cinza, Marquês de Sade e Aleister Crowley. Outra completamente diferente é a presença de seres sobrenaturais na literatura, e o fato de eles servirem de pano de fundo para outras coisas, como por exemplo, explorar as diversas facetas humanas. Dito isto, vamos à resenha.
      Escrito em 1979 por Anne Rice, "Entrevista com o Vampiro" é o primeiro de uma série de livros denominada "Crônicas Vampirescas" - livros esses que terão suas devidas resenhas a seu devido tempo - e foi adaptado para o cinema em 1994, tendo Brad Pitt, Tom Cruise, Kirsten Dunst, Antonio Banderas e Christian Slater nos papeis principais. No Brasil, o livro foi traduzido, não me lembro quando, por ninguém mais, ninguém menos, que Clarice Lispector, um dos maiores nomes da literatura brasileira.
      Podem me chamar de poser, mas a tradução de Clarice - que li em 2010, se não me engano, e faltando páginas no final - é o mais próximo que já li de um trabalho dela até hoje, e devo dizer que gostei muito. Pretendo ler outros trabalhos dela, só esperando tirar os trocentos e tantos outros livros que ainda estão me esperando.
      Sobre o livro, foi a adaptação para o cinema que realmente me despertou para os livros - que eram um inferno de achar até então, já que a Rocco, a editora que os publica no Brasil, estava relançando essa e outras séries da autora com novas capas -, porque até então o único livro sobre vampiros que eu conhecia era Drácula (que ainda é um dos meus preferidos), e Crepúsculo, que, apesar de estar em alta naquela época, definitivamente não fez, não faz, nem nunca fará meu estilo (acreditem, não consegui chegar ao final do primeiro capítulo do primeiro livro, em todas as vezes que tentei ler). A estética e a temática do Entrevista me chamaram muito a atenção, então fui atrás do livro e o encontrei na seção mais negligenciada da Biblioteca Pública (não, PDF não era a opção mais viável até então).
       Desde então, já li a história três vezes - sendo duas em inglês - , e apesar de não ser exatamente a minha preferida da série, ainda sim é uma boa história. Acredito que tenha sido a primeira história de vampiros a contar a história sob a perspectiva de um vampiro, sem necessariamente colocá-lo como vilão. Louis de Point du Lac é um personagem que, apesar de não ser tão "exuberante" como Lestat de Lioncourt - seu antagonista na trama -, consegue prender a sua atenção, te conquista, por assim dizer, te fazendo sentir suas dores, medos e alegrias (que são poucas, mas são alegrias). Seu relato se encaixa de forma assustadora nos relatos de pessoas com depressão (e se levarmos em consideração que Entrevista com o Vampiro foi a forma que Anne Rice encontrou de lidar com o luto pela perda de sua filha pequena para a leucemia, faz bastante sentido que seu protagonista tenha uma espécie de flerte com a depressão), e acredito que seu maior mérito nesse sentido é não colocar a depressão como algo "estético", como muitos fazem, mas como algo pesado, um fardo que somente quem vive - ou convive - com tem ideia de como é. O fato de que os outros personagens na maioria das vezes parecerem não entendê-lo, com exceção de Cláudia, a criança que ele e Lestat transformam em vampiro, e que apesar de envelhecer, é eternamente uma criança (o que praticamente a enlouquece),  também ilustra bem como o depressivo se sente.
       Quanto à Lestat de Lioncourt, o antagonista na trama, parece ser mais do que aparenta. Mesmo que Louis o descreva como um vilão, é importante nos lembrarmos de que esse é um relato em primeira pessoa, portanto, bastante subjetivo, e que Louis e Lestat tem sérias divergências sobre inúmeros assuntos ao longo da trama. E dada a complexidade dos personagens presentes no livro, não se pode dizer que existam vilões e mocinhos na trama de Anne Rice, assim como na vida real, onde podemos ser heróis e vilões ao mesmo tempo. Lestat parece ser mais do que aparenta, porque o pouco que se sabe dele é conhecido através de Louis e Armand, o líder do "Teatro dos Vampiros" (sim, você deve ter se lembrado do Legião, e eu acredito que Renato Russo leu esse livro também),  um vampiro com uns bons séculos de vida, e a aparência de um adolescente andrógino de 17 anos de idade, que é sem dúvida um dos personagens mais enigmáticos da trama, pois nunca se sabe exatamente o que ele quer de quem.
      Por fim, temos o repórter Daniel Molloy, que é o único personagem realmente de fora da trama, assim como o leitor. Ele é apenas um repórter que encontra Louis de Point du Lac em um bar e, descrente quanto à afirmativa deste de que era um vampiro, resolve tirar a prova dos nove. Ele está apenas ouvindo a história, e quer fazer parte dela. Quer ser parte do mundo dos bebedores de sangue, apesar de tudo o que Louis lhe conta. Não se sabe se ele eventualmente consegue, mas certamente ele está tentado, assim como muitos de nós poderíamos nos sentir tentados em seu lugar. Por que não? Coisas muito menores nos tentam, não é mesmo?
      Bom, quanto ao livro x filme, o filme é bom, mas depois que você lê o livro e tenta ver o filme, o sentimento de "Que porcaria é essa?" parece assistir o filme com você. Dentre outros motivos, temos Antonio Banderas, no auge de seus 30 anos, mais masculino impossível, interpretando um vampiro andrógino de 17 anos (porque Tom Cruise aos 30, interpretando Lestat, que tem uns 20, ainda passa). Ele capturou muito bem a essência de Armand, mas sinceramente, não dá. Parece que o filho de Anne Rice está trabalhando em um seriado baseado nas Crônicas Vampirescas (que eu acho mais difícil de sair do que eu de me casar), e espero sinceramente que achem um elenco mais próximo das descrições que a mãe dele fez dos personagens. Se bem que pra mim, Lestat de Lioncourt é Robert Plant na época do Led I, Armand, Jimmy Page nessa mesma época, Louis de Point du Lac, Brad Pitt no filme, e Daniel Molloy, Christian Slater no filme... Mas vou assistir o seriado mesmo assim, ainda que seja pra reclamar que "isso não tava no livro", e pegar um monte de vírus no PC, já que até a Netflix adicionar no catálogo, eu provavelmente já terei pelo menos uns dois filhos, e olha que acho difícil eu me casar!
      Mas e vocês? Já leram o livro, ou viram o filme? Qual a opinião de vocês? Qual - ou quais - vampiro literário é o seu preferido? Conta nos comentários!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

#Resenha - YouCat: Update! Confissão - Vários autores #Catholicpost

E a pilha de livros pra ler tá lá...

       Oi pessoal! Como estão vocês? Bom, eu estou só na correria esse fim de ano, mas conforme prometido no último post, eis a resenha do livro YouCat: Update! Confissão.
         Enquanto estava dando uma olhada no meu painel do Blogger, acabei vendo que tinha deixado "pendurada" no começo do ano uma resenha sobre esse livro, que chegou pra mim no final do ano passado, juntamente com o DoCat: A Doutrina Social da Igreja para os jovens (vai ter resenha dele por aqui também, mas não por agora), mas como isso aconteceu junto com os últimos acertos do meu TCC (que se a faculdade tiver disponibilizado em sua biblioteca virtual eu dou uma atualizada aqui com o link), achei que daria mais certo ler e escrever sobre ele no começo desse ano. Como vocês devem ter notado, acabou que esse ano não escrevi absolutamente nada, apesar de ter terminado esse livro. Esse ano aliás, deve ter sido o ano em que eu mais interrompi leituras por motivos fúteis de todos os tempos, e foram tantas que até perdi a conta de quantas eram. Estou começando a repensar minha postura sobre a meta de leitura do Skoob e adotá-la ano que vem, porque me parece que vou precisar se quiser fazer um detox digital... Mas chega de enrolação, e vamos à resenha.
         Para início de conversa, eu tenho o YouCat também, e como achei a proposta interessante, procurei os outros livros dessa mesma linha, e esse pequeno - tanto em tamanho, quanto em quantidade de páginas, que são 86 - livro sobre a Confissão foi um dos primeiros que consegui comprar. E digamos que foi uma compra que valeu a pena. Não só por causa do conteúdo, mas também pela edição primorosa - característica da chamada "Família YouCat" - que apresenta capa firme e uma parte visual bem agradável, com ilustrações e fotos. Mas a primeira pergunta é: O que é a Confissão? Por que um livro sobre ela? E por que um livro que fala sobre Confissão tem a palavra "Update" junto? O que uma coisa tem a ver com a outra?
           A Confissão, para aqueles que não conhecem o Catolicismo, não é apenas um "contar para alguém tão falível quanto eu os meus erros e  pedir que essa pessoa me perdoe em nome de Deus". A Confissão é um sacramento, isto é, um sinal deixado por Cristo para que nos voltemos à Ele. O da Confissão, assim como os demais, possui embasamento bíblico, mais precisamente as passagens de João, Capítulo 20, versículo 23, e principalmente a de Mateus, Capítulo 16, versículos 18 e 19. Isto porque nestas duas passagens Cristo dá aos seus apóstolos, isto é, seus sucessores, o poder de perdoar os pecados. E como vemos em Atos dos Apóstolos, fez-se necessário que os apóstolos designassem pessoas, tal como Cristo os designara, para cumprir suas funções onde eles não pudessem estar (e da mesma forma, pessoas para substituí-los após sua morte), sendo que dentre estas funções está justamente a de perdoar os pecados. E como bem sabemos, da mesma forma que você não pode perdoar uma ofensa que não conhece, os apóstolos e seus sucessores não podem perdoar os pecados sem que estes não fossem conhecidos, que é de onde surgiu a Confissão que, por motivos óbvios, é algo entre quem está confessando e quem está ouvindo a Confissão. O padre é falível? Sim, tanto quanto você. Mas se formos traçar a origem da autoridade que foi conferida àquele padre para isso - e que não foi conferida à você que está lendo esta postagem, a menos que você também seja padre -, com toda a certeza chegaremos a pelo menos um dos Doze, que recebeu esta mesma autoridade de ninguém mais ninguém menos que o próprio Cristo #dealwithit
          O livro em si não fala apenas sobre o que é a Confissão - que, em linhas gerais, é um recomeço em nossa relação com Deus quando, por descuido, ou por orgulho, ou por qualquer outro motivo, estragamos essa relação, por isso a associação com Update, que significa atualizar - mas também conta sobre seus efeitos, como funciona, e como fazer uma boa confissão. É interessante também o fato de que acompanha um guia para fazer um bom exame de consciência e orações para nos auxiliar na Confissão, coisa que muitos de nós católicos simplesmente desconhecemos (alô catequistas!) e que, digo por experiência própria, são muito úteis. Além disso, há algumas histórias no mínimo interessantes envolvendo este sacramento, como por exemplo, a existência das chamadas Night Fevers (que apesar de poderem ser traduzidas como "Noites da Febre", estão mais para "Noites de Fé"), onde, dentre outras coisas, há a presença de padres atendendo confissões, e, pasemem (ou não), esse é um evento de jovens, bem como orientações para que possamos avaliar nossa relação com Deus e onde estamos errando e acertando nela, e de forma geral, este livro cumpre seu propósito de orientação, além de nos trazer bastante esperança.
          Sobre o "porquê de se fazer um livro sobre a Confissão", acredito que seja necessário porque este assunto, de forma geral, gera bastante dúvida tanto nos católicos quanto nos não-católicos, e para os primeiros, estas dúvidas geram grandes saias justas, pois se até um advogado precisa conhecer seu cliente para defendê-lo, como um católico vai defender sua fé se não a conhece? Ou pior: como um católico vai ser católico se não conhece sua própria fé? E bem sabemos que há padres e catequistas bastante descuidados nesses assuntos, infelizmente. Portanto, um livro sobre este sacramento é de vital importância para nós, católicos, porque nos possibilita conhecermos nossa fé e sabermos o que raios estamos fazendo neste mundo. Virou um livro de cabeceira meu, e acredito sinceramente que se tornará o seu também após a leitura.
         Um abraço, e até mais!


P.S.: Se alguém de vocês já foi em uma Night Fever, por gentileza compartilhe a experiência! Será bastante interessante para aqueles que, como eu, se interessam.

sexta-feira, 27 de maio de 2016

#Resenha - Como Rezar Bem o Rosário, de Dom Miguel M Giambelli - #Catholicpost

     
"O Santo Rosário é a arma daqueles que querem vencer todas as batalhas" - São Padre Pio de Pietrelcina
  
   Quem diria que a primeira resenha literária desse blog seria justamente um #Catholicpost, hein? Bom, aproveitando que o mês Mariano já está quase no fim, e que eu não poderia deixar passar em branco, vou falar sobre esse livro de Dom Miguel M Giambelli, o Como Rezar Bem o Rosário. Essa resenha está diretamente ligada ao #Catholicpost porque para entender um pouco sobre esse livro, é necessário contextualizar seu tema, que nesse caso significa falar da fé católica primeiro. Dito isso, vamos lá.
     Para começo de conversa: a oração do Rosário é uma das mais antigas da Igreja, e em boa parte das aparições de Nossa Senhora (digo boa parte porque não tenho certeza se são todas) Ela pede para que essa oração seja recitada. Nas aparições de Fátima essa tecla foi tão batida que é praticamente impossível para um católico que conhece alguma coisa sobre sua Fé não relacionar o Rosário à Fátima. No entanto, há muitos que não fazem esta oração por acreditarem que "é repetitiva", "é monótona", "é grande demais", "não tem Jesus em seu centro, então não é tão efetiva" (Protestantismo feelings detected), etc. Então, para aqueles que não oram o Rosário, vou esclarecer alguns pontinhos:

     _"é repetitiva", "é monótona" - E assistir todo dia os mesmos programas na TV não é repetitivo não? Comer arroz com feijão no almoço e na janta, ir ao trabalho todo dia, entre outros, não é não? E mesmo assim você faz, não é? Então por que cargas d'água não rezar???? 

     _"é grande demais" - Realmente, rezar um Rosário, Rosário mesmo gasta uma hora e não é fácil. Digo por experiência própria, existem momentos em que o Rosário parece imenso, embora tenha lógica ser grande porque ele é um resumo dos 33 anos de vida de Jesus Cristo. (Daqui a pouquinho explico isso), mas raciocinem comigo: considerando que o Encardido (palavras do Padre Léo SCJ, não minhas!) não gosta de oração, então tudo o que for possível para nos impedir de rezar, ele fará. E pra ele implicar e colocar empecilho principalmente nessa, é porque com certeza é a que ele mais odeia. Mais um motivo pra rezar. Aliás, Nossa Senhora já previa isso lá em 1917, em Fátima, quando disse "Rezem o Terço todos os dias". O Terço é a terça parte (ou quarta, se considerarmos os Mistérios Luminosos, SUGERIDOS por São João Paulo II em sua Encíclica Rosarium Virginis Mariae, de 2002, disponível aqui) do Rosário, e é composto por 5 Mistérios. 5 por dia é bem mais fácil do que 15/20, não?

     _"não tem Jesus em seu centro, então não é tão efetiva" - OK, essa aqui realmente é pesada. Somente se você não for uma criatura minimamente atenta pra usar essa como desculpa. Primeiro porque se você é católico deve saber que a Mãe de Deus está em tudo submissa ao próprio Deus, então não diria/faria ABSOLUTAMENTE NADA - ao contrário de nós - que Ele não quisesse/permitisse. Então se essa oração foi pedida por Ela (antes que me venham com um "vocês adoram Maria", me refiro a Ela com letra maiúscula, porque depois do próprio Deus, Ela é extremamente importante, e muito, mais muito - desculpem o termo - foda.), o próprio Deus deve estar de acordo, não é? Muito bem, e segundo por que o seguinte:

  • Primeiro Mistério Gozoso: A Anunciação - Maria é a protagonista
  • Segundo Mistério Gozoso: A Visitação - Maria é a protagonista
  • Terceiro Mistério Gozoso: O Nascimento de Jesus - Jesus é o protagonista
  • Quarto Mistério Gozoso: A Apresentação do Menino Jesus - Jesus é o protagonista e Maria é coadjuvante
  • Quinto Mistério Gozoso: A Perda e o Encontro do Menino Jesus no Templo - Jesus é o protagonista e Maria é a coadjuvante
     Desses 5 Mistérios, Maria protagoniza apenas 2. No Rosário tradicional, seriam 2/15, e no adotado por muitos atualmente, 2/20

  • Primeiro Mistério Luminoso: O Batismo no Jordão - Jesus é o protagonista, João Batista é o coadjuvante, e Maria nem lá estava
  • Segundo Mistério Luminoso: A Revelação nas Bodas de Caná - Jesus é o protagonista e Maria é a coadjuvante
  • Terceiro Mistério Luminoso: O Anúncio do Reino de Deus e o Convite à Conversão - Jesus é o protagonista, e Maria nem estava lá
  • Quarto Mistério Luminoso: A Transfiguração no Monte Tabor - Jesus é o protagonista, Pedro, Tiago e João são os coadjuvantes, e Maria nem estava lá
  • Quinto Mistério Luminoso: A Instituição da Eucaristia - Jesus é o protagonista, os apóstolos são os coadjuvantes, e Maria nem estava lá.
     Desses 5 Mistérios, Maria não protagoniza nenhum. Continuamos com 2/20 (no Rosário tradicional, esses Mistérios não contam. Eu rezo o tradicional, acho mais coerente e talz...)

  • Primeiro Mistério Doloroso: A Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras - Jesus é o protagonista.
  • Segundo Mistério Doloroso: A Flagelação de Jesus - Jesus é o protagonista e os algozes são os antagonistas
  • Terceiro Mistério Doloroso: A Coroação de Espinhos - Jesus é o protagonista
  • Quarto Mistério Doloroso: O Caminho para o Calvário - Jesus é o protagonista
  • Quinto Mistério Doloroso: A Crucificação de Jesus - Jesus é o protagonista, Maria e João Evangelista são os coadjuvantes
      Desses 5 Mistérios, Maria protagoniza nenhum. Continuamos com 2/20 no atual, e 2/15 no tradicional.
  • Primeiro Mistério Glorioso: A Ressurreição de Jesus - Jesus é o protagonista
  • Segundo Mistério Glorioso: A Ascensão de Jesus - Jesus é o protagonista
  • Terceiro Mistério Glorioso: O Pentecostes - o Espírito Santo é o protagonista, e Maria e os apóstolos são coadjuvantes
  • Quarto Mistério Glorioso: A Assunção de Maria - Maria é a protagonista
  • Quinto Mistério Glorioso: A Coroação de Maria - Maria é a protagonista
     Desses 5 Mistérios, Maria protagoniza 2. Somando com os outros 2, temos 4/20 no Rosário atual e 4/15 no tradicional.
     Por que eu fiz essa listinha acima? Pra mostrar que se somarmos todos os eventos em que Maria é protagonista no Rosário, não dá nem mesmo um Terço, então essa história de que "não tem Jesus em seu centro, então não é efetiva" só cola se você for muito desatento e sem lógica.
     Dito isto, vamos ao livro. Não me espantei com o tamanho dele, mas com a capa fininha que te dá a certeza de que vai rasgar a qualquer momento. Achei impressionante serem tão poucas páginas dada a extensão que o assunto pode adquirir, mas isso se deve mais às expectativas que criei do que ao texto em si. É um manual sobre como rezar o Rosário de forma a meditá-lo de fato, incluindo os Mistérios Luminosos (que não são obrigatórios, vale ressaltar, antes que algum catolicrente, ou algo que o valha, extremamente apegado às formas da Tradição venha dizer que não se deve rezar esses Mistérios), e englobando todos aspectos da oração, isto é, a Contemplação, a Adoração, o Arrepender-se dos pecados, e o Pedir. Não sabia desses quatro aspectos da oração, e a leitura foi bastante enriquecedora, principalmente sobre conversão (tô tentando marcar uma confissão, mas tá difícil...). Já fiz uso do método para rezar e digo que funciona, embora esteja pensando em combinar esse método com o de São Luís Maria Gringon de Montfort (eu ainda vou falar dele, mas não agora, não hoje), que também é muito interessante. 
     Recomendo a leitura do livro, nota 10. Minha única reclamação é: Canção Nova, que que deu na cabeça de vocês pra usar um material tão ruim pra capa? Por que não usaram o mesmo material da capa dos Devocionários, que é um material resistente? Tive que fazer uma senhora gambiarra aqui pra deixar a capa minimamente resistente...
     Bom, é isso. Talvez um dia eu faça um post falando sobre o Rosário e o meu relacionamento com ele, mas "esse dia não é hoje". 

Fiquem com Deus!


P.S.: O marcador eu fiz especialmente pra esse livro. Dei o carinhoso apelido de "marcador perpétuo", porque é o marcador que vai ficar só nesse livro. Se alguém quiser, me avise que disponibilizo aqui!

P.S. 2: Sobre os nomes dos Mistérios: Gozosos, porque falam da alegria da vinda do Salvador; Luminosos, porque falam da vida pública do Salvador, Luz do mundo; Dolorosos, porque falam das dores de Jesus; e Gloriosos, porque falam da glória de Deus manifestada no mundo.

terça-feira, 1 de março de 2016

Espresso, espresso...

Meu primeiro espresso, na BOVESPA, dois anos atrás

Boa tarde, meus caros! Como vão? Espero que estejam todos bem. Confesso que minha vontade era de começar falando de algum livro, mas como ainda não terminei a leitura, visto que estou lendo dois livros para o meu TCC, mais o livro sobre o qual pretendo falar, então está um pouco difícil falar de livros por enquanto. Por isso, resolvi começar falando sobre café mesmo. Ou melhor, sobre o famoso café espresso.
Como nativa de uma cidade do interior mineiro cuja principal atividade está voltada à agropecuária, e com três empresas, se não me engano, que trabalham com café, e tendo um histórico familiar de pessoas que viveram na roça a vida toda e que, dentre outras coisas, trabalhavam com café, desde pequena tenho contato com o grão, mas somente na adolescência que fui tomar algum gosto por café. Quando eu tinha doze anos aprendi a fazer café, da forma tradicional (coador, garrafa, pó de café...), por causa do serviço, mas até pouco tempo atrás eu tinha preferência pelo solúvel, em especial o cappuccino. Confesso que já tentei gostar de chá, mas, como já falei, há uma história muito forte entre eu e o café para eu realmente tomar gosto por chá. Algum dia em que eu estiver mais inspirada, talvez eu fale um pouco sobre como o hábito de tomar café é encarado por aqui, mas, nas palavras de Aragorn, “esse dia não é hoje” rs... Por hora, vou me ater ao meu relacionamento com a bebida.
Comecei a realmente gostar de café tem pouco tempo. Quando se trabalha o dia todo, se estuda à noite, e ainda tem uma vida social, alguma coisa você tem que fazer para não ficar dormindo em alguma dessas circunstâncias. Alguns vão para os energéticos, outros vão para remédios, outros desistem da vida social, e eu acabei indo pelo café mesmo. Existem algumas criaturas abençoadas que não precisam de nada para conciliar essas três coisas (trabalho, vida social, e estudo), mas eu não sou uma delas. Nem eu, nem alguns colegas de faculdade que vão para a faculdade no mesmo ônibus que eu. Mas falando sobre o café, já tinha ouvido falar em espresso há um tempo, mas a primeira vez em que me lembro de realmente ter tomado um foi em uma visita técnica da faculdade à BOVESPA, há dois anos. Achei mais forte que os tradicionais extraforte com que estamos acostumados aqui em casa, preparados no melhor estilo “levanta-defunto” (oito colheres de pó, para uma garrafa de café das grandes), e bem mais saboroso também. Mas até umas duas semanas atrás, achava que o tal do café espresso era coisa para pessoas com dinheiro o bastante para comprarem uma cafeteira do tipo Starbucks – ou uma Dolce Gusto – e que, definitivamente, era algo que eu só teria acesso se fosse parar em algum lugar como a BOVESPA – porque lá eram por volta de três reais, se não me engano, e temos gastos mais importantes a serem considerados. Até que (re)descobri a Cafeteira Italiana.
Não me lembro de porque cargas d’água eu resolvi remexer na Italiana que estava parada por aqui devia ter mais de cinco anos. Meu pai a comprou por alguma razão que não me recordo, talvez seja porque na casa da minha avó, mãe dele, tinha uma que eles usavam com alguma frequência, ou porque ele havia comprado uma para dar de presente à minha prima que iria se casar (uma das muitas primas que tenho, diga-se de passagem) e se lembrou dessa época da casa da minha avó, mas o fato é que quando ele comprou-a, minha mãe não quis usar, e acabou ficando pra mim mesmo. Fiz café nela uma única vez, e, não acostumada com o sabor forte que ela produz, acabei deixando de lado, até uns dias atrás, quando tirei a caixa empoeirada do armário.
Depois de tirar a cafeteira do armário, procurei na internet sobre sua origem, como fazer um bom café nela, e tudo o mais. Acabei descobrindo que ela foi criada para justamente fazer café espresso, e que apesar do modelo tradicional ser de alumínio (e que alguns alegam que deixa um gosto residual no café, mas isto não é unanimidade), existiam modelos em inox. Ambos os o modelos se apresentam com diversas capacidades, e apesar de a Bialetti ter sido a empesa criadora/comerciante desta maravilha em seu modelo tradicional em 1933, várias outras empresas também a fabricam. Também aprendi um pouco sobre o modo de preparo e o melhor pó a ser usado, embora o pó de café comum que compramos também dê certo. Com isso, coloquei a mão na massa. O primeiro café que fiz foi com o pó comum, e ficou com gosto de espresso mesmo. No entanto, no último fim de semana, em uma ida a um supermercado da cidade, acabei encontrando o pó para espresso a R$4,59. Considerando que até então eu achava que o café espresso de verdade era coisa pra rico, quando me deparei com isso resolvi que daria um jeito de comprar um pacote do pó espresso e fazer um café espresso em casa mesmo.
A oportunidade surgiu quando meu pai foi comprar folha A4 para a empresa nesse mesmo supermercado. Pedi pra ele comprar o pó, e quando ele chegou em casa e me entregou o pacote, lá fui eu fazer o café.

O MEU espresso rs... Não tem a "crema" pelo modo como preparei

De fato, é outra coisa. O sabor é outro, o efeito no corpo é outro, até o cheiro é outro. Posso até tomar o café tradicional de manhã cedo, mas quando eu chegar em casa depois do serviço, seja para o que for, sempre que der eu vou fazer um espresso pra mim, e pra quem mais quiser!
Fica a dica para quem quiser um café do tipo espresso em casa, sem precisar gastar no mínimo R$299,00 numa Dolce Gusto Automática (que provavelmente você só vai achar na internet, e esse valor é sem o frete), mais não sei quanto nas cápsulas que só fazem uma xícara. A Moka, como é conhecida a Cafeteira Italiana, custa uns R$79,00 mais ou menos na internet (a que faz no mínimo três xícaras), seu funcionamento é bem simples, e você pode usar qualquer pó de café, ou mesmo comprar o pó do espresso para fazer o café, que o gosto é de espresso MESMO. Só acredito que café solúvel não sirva para nenhuma delas, mas com um pouco de criatividade, dá pra fazer um cappuccino numa moka sem problemas...

Até a próxima!

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Gênese



     Olá, pessoal! Como estão? Bem-vindos ao Café Literário, um pequeno espaço onde gostaria de dividir com vocês algumas paixões, principalmente os livros e o café, a salvação de toda e qualquer criatura que, salvo exceções (tais como arritmia cardíaca, por exemplo), precisa de uma forcinha extra para acordar cedo, ou mesmo manter-se acordado ao longo do dia. 
     Essa primeira postagem tem três objetivos: o primeiro deles é apresentar a proposta do blog para vocês. Esse é um espaço para compartilhamento de experiências, em especial as literárias. Toda postagem terá uma foto e um texto, sendo que o uso da primeira poderá ser feito sem problemas, enquanto que o uso do texto, apenas com os devidos créditos, OK? 
     Segundo objetivo: considerando que, como a maioria de vocês, leitores, eu trabalho o dia todo, não posso prometer postagens regulares, principalmente porque também estou no último ano da faculdade de Administração, o que me toma bastante tempo.
     E o terceiro, porém não menos importante, tem a ver com a faculdade. Neste semestre estaremos fazendo um projeto de negócio, e o meu grupo está pensando numa livraria com cafeteria, que muito provavelmente levará o nome do blog. Então, algumas postagens serão marcadas com a tag #projetofacul, a fim de identificar o que for relacionado a esta livraria (quase) fictícia.

Boas leituras!

Fernanda